Santander: lucro recorde e falta de sensibilidade com bancários e bancárias
O banco Santander fechou 2017 com um recorde: aumentou seus ganhos em 42% e faturou R$9,95 bilhões, o maior ganho de sua história no Brasil. Mas mesmo com lucro e vendendo a imagem de uma instituição que preza as relações familiares a seus clientes, a instituição vai contra essa máxima e demite quem precisa de apoio.
O caso aconteceu com uma bancária da agência Santander Mairiporã, que confidenciou a seu gerente-geral sobre uma grave doença enfrentada pela mãe e, ao invés de solidariedade do banco e de seu gestor, foi demitida.
O Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região entrou em contato com o RH-Relações Sindicais, alegando além do fato acima relatado, questões de saúde relacionadas ao trabalho, mas a resposta que recebeu foi um simples: “Não tem histórico de afastamento, não tem negociação”.
De acordo com o coordenador do coletivo de dirigentes do Santander, o diretor Jessé Costa, o emprego tem que cumprir uma função social, não apenas ser fonte de lucro para a empresa e, por este motivo, esperava-se que o gestor e o banco tivessem consideração e respeito pela trabalhadora. “Nós sabemos que o banco não é uma casa de caridade, mas tratar funcionários como números, sem vida ou sem família é uma atitude que demonstra bem o nível de crueldade que o capitalismo no sistema financeiro chegou”, concluiu.