Reunião virtual sobre Saúde Caixa discute modelo sustentável para plano de saúde
A reunião organizada pelo Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região em parceria com a Apcef-SP sobre o Saúde Caixa com a participação d@s trabalhador@, realizada em 2 de julho, teve a participação e coordenação do dirigente Roberto Leite (Sindicato), André Sardão e Leonardo Quadros (ambos da Apcef).
Durante o encontro, foi realizado um resgate histórico sobre a luta para a construção do modelo atual de autogestão do Saúde Caixa, desde a década de 70 (quando houve a unificação das Caixas Econômicas com gestões estaduais).
Atualmente, as organizações d@s empregad@s lutam para que haja um modelo de plano de saúde que atenda com qualidade e que seja sustentável e inclusivo. “Ou seja, com preços acessíveis a tod@s, que atenda ao grupo familiar d@ empregad@ de qualquer faixa salarial e etária. Mas são esses os princípios que estão sofrendo ataques pela CGPAR23”, explicou Roberto Leite, dirigente do Sindicato e bancário da CEF.
A intenção é clara: eliminar os custos do pós emprego com saúde e previdência dos trabalhador@s, nitidamente preparando o banco público para privatização. “O alinhamento às políticas neoliberais aconteceram a partir do golpe de 2016 e com a entrada de Temer, quando fou aprovada a Reforma Trabalhista “, lembrou o dirigente.
Ainda durante o encontro virtual, os próprios representantes da CAIXA no GT Saúde deixaram claro que o ESTATUTO da CAIXA foi alterado e colocado teto de 6,5% da folha de pagamentos com gastos em saúde para os empregados e também foi relatado como está o andamento dos debates no âmbito do GT, a intransigência da direção do banco, que pretende aplicar limitadores para o financiamento do plano que não estão previstos no ACT, notadamente a resolução 23 da CGPAR. “Neste ponto, Leonardo nos lembrou que essas resoluções não tem força de lei são decisões políticas e mencionou que em outras épocas de governos neoliberais – anos 90 – a organização e mobilização dos empregados CAIXA foi decisiva para evitar que tais resoluções e tetos limitadores fossem implantados”, relatou Roberto, que continuou “agora não será diferente, deixando claro que o modelo de autogestão solidário e inter geracional, sem cobranças por faixa etária, com contribuição percentual sobre os salários e o modelo de custeio 70% CAIXA e 30% empregados, entre outras coisas, deve ser mantido”.
Mas para que isso aconteça, ações como essa reunião, e outras que virão, são importantes para conscientizar os empregados dos ataques do governo Bolsonaro e da direção do banco aos direitos, em especial Saúde Caixa e Funcef, tão importantes para @s empregad@s, assim como a Caixa 100% Pública, importante para toda sociedade.