Movimento sindical segue na luta por proposta global decente; diretoria do Sindicato visita agências em Cumbica
A luta não pode parar! O Sindicato d@s Bancári@s de Guarulhos e Região continua visitando agências de sua base para dialogar sobre as reivindicações da categoria e sobre a indiferença da Fenaban, que dois meses após o início das negociações não teve a capacidade de apresentar propostas para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT. Na manhã desta segunda, dia 19, a diretoria organizou mais um dia de luta, conforme orientação da CONTRAF-CUT, e esteve nas agências na região de Cumbica, em Guarulhos, um importante polo econômico da cidade, onde conversou com clientes e bancári@s sobre nossas demandas e sobre a importância de envolver a categoria na pressão contra os banqueiros.
As manifestações aconteceram na véspera da próxima mesa marcada para terça, dia 20 de agosto, e mobilizaram trabalhador@s em todo o país. No dia reunião entre Comando Nacional e banqueiros, a categoria movimentará as redes sociais com um tuitaço.
“Nós estamos movimentando toda a nossa base por um objetivo comum: um reajuste digno e respeito à saúde mental d@s trabalhador@s! Os bancos não trouxeram nenhuma proposta, mas se eles lucram o que estão lucrando precisam nos dar uma contrapartida, uma proposta decente, que honre o trabalho que bancári@s executam em suas agências, em respeito à toda dedicação. Nós não estamos negociando apenas as cláusulas financeiras, buscamos também saúde mental, qualidade de vida, ambiente de trabalho seguro e não vamos sossegar enquanto não conquistarmos o que é nosso por direito”, explicou Sara Lee Soares, secretária geral do Sindicato.
A campanha
As negociações entre o movimento sindical bancário e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a renovação da CCT começaram em 18 de junho e precisam terminar antes da data base da categoria, que é em 1º de setembro.
Ao longo dos encontros, os bancos indicaram dificuldades em atender as principais reivindicações, argumentando a concorrência no setor.
Os trabalhadores reivindicam ainda:
– Fim da gestão por metas abusivas e que tem gerado adoecimento na categoria;
– Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;
– Direito à desconexão fora do horário de trabalho;
– Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
– Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;
– Mais mulheres na TI;
– Combate à terceirização e garantia de empregos;
– Jornada de trabalho de quatro dias;
– Ampliação do teletrabalho.