#JuntosPorValorização: bancári@s de Guarulhos e Região se mobilizam por aumento real e PLR maior
A semana começou com luta para a categoria bancária de todo o país, a manhã desta segunda, 12 de agosto, foi marcada por mobilizações em um Dia Nacional de Lutas em agências de todo o país para exigir reajustes na remuneração e demais cláusulas econômicas. Em Guarulhos, a diretoria do Sindicato d@s Bancári@s de Guarulhos e Região percorreu agências na avenida Paulo Faccini e rua Cachoeira, na região Central da cidade, para conversar com trabalhador@s sobre a importância da luta e da pressão nos banqueiros às vésperas da 7ª rodada de negociações com a Federação Nacional os Bancos, Fenaban, pela Campanha Nacional d@s Bancári@s para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT.
As mobilizações se fazem necessárias diante da intransigência dos bancos que, na última rodada, apresentou uma proposta que precariza os ganhos da categoria e ameaça direitos sob a alegação de que o setor passa por um momento delicado com aumento da concorrência. Um verdadeiro absurdo, já que os ganhos das instituições batem recorde ano após ano e, apenas nos três primeiros meses deste ano, registraram juntas lucro de R$29,1 bi.
“Os banqueir@s estão chorando de barriga cheia, mas enquanto eles lamentam nós lutamos por reposição salarial. Voltaremos à mesa para repor a inflação e mais 5% de aumento real, eles têm condições de nos dar esse aumento, além de condições adequadas de trabalho. Acompanhe o Sindicato, se una à nós nessa luta, e nos ajude a pressionar os bancos, caso contrário eles não concederão o que estamos pedindo, a sua participação é de extrema importância para o sucesso dessa campanha salarial”, pontuou Itanir Batista, diretor do Sindicato.
A próxima reunião acontece nesta terça, dia 13 de agosto, e o Comando também exigiu que os bancos tragam propostas sobre a série de reivindicações já levadas às meses de negociação e que incluem:
– Aumento real salarial, melhora na PLR, VA/VR e demais remunerações, como auxílio creche e babá;
– Saúde e condições de trabalho, com o foco no adoecimento da categoria;
– Combate ao assédio moral e sexual;
– Direito à desconexão;
– Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
– Igualdade de oportunidade e igualdade salarial, entre gênero e raça;
– Mais mulheres na TI;
– Olhar especial para as trabalhadoras e os trabalhadores transexuais, dada a vulnerabilidade social desse grupo, para que, além de terem acesso às vagas no setor, consigam permanecer e ascender na carreira.