Financiár@s debatem igualdade e cláusulas econômicas em primeira mesa de negociações

Construída e aprovada ainda no mês de março, durante a 7ª Conferência Nacional d@s Financiári@s, a minuta de reivindicações destes trabalhador@s reuniu um compilado de prioridades que serão discutidas nas mesas nos próximos meses, uma luta que exigirá resiliência e resistência para que novas conquistas sejam acrescentadas à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

 

As pautas, também levantadas através de uma Consulta Nacional e construídas coletivamente, foram entregues aos representantes das financeiras no dia 9 de maio. Entre as principais reivindicações, estão: reajuste salarial e da PLR, aumento do valor da parcela adicional da PLR, aumento diferenciado nos vales alimentação e refeição, manutenção de todas as cláusulas sociais que já constam na CCT da categoria, com avanços e melhorias no que diz respeito à estabilidade no emprego, igualdade de oportunidades, combate ao assédio moral e sexual, entre outras.

 

A primeira reunião entre o Comando Nacional e a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) aconteceu no fim de maio e debateu questões como inclusão e adoecimento na categoria, principalmente no que diz respeito às metas e medidas de prevenção e recuperação dos financiári@s adoecid@s.

 

Os avanços nas cláusulas econômicas também foram colocados na mesa para discussão e foi pedido reposição da inflação e aumento real de 5% nos salários. 

 

Entre as principais novidades nesta Campanha é a participação inédita do Nubank, o que representa uma grande conquista para @s trabalhador@s desta instituição, tendo em vista que a ampliação da representação sindical é um dos temas debatidos na campanha deste ano. 

 

A data da próxima reunião e o tema da discussão serão divulgados em breve.

 

Perfil da categoria financiári@

 

Durante a conferência foi traçado um perfil da categoria, baseado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados revelam que em 2022, ano da última publicação da Rais, a categoria atingiu seu maior patamar histórico, com 8.381 trabalhadores. A distribuição entre sexo é equilibrada: 51% mulheres e 49% homens. A maioria dos trabalhadores (70%) possui entre 30 e 49 anos e ensino superior completo (87,7%).

 

Com informações do SEEB SP