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Fechamento de agência do Banco Mercantil causa transtornos a clientes e funcionários

Os problemas causados aos clientes e funcionários pelo fechamento de agências bancárias foi tema de matéria publicada, na terça-feira (1º de outubro), pelo jornal Estado de Minas. No texto, o jornal retrata os transtornos causados aos aposentados que recebiam o benefício do INSS em uma agência do Banco Mercantil, em Belo Horizonte, que passaram a ser atendidos pelo Itaú. 

O mesmo acontece em nossa base, já que a agência do Banco Mercantil Ítalo Adami terá suas atividades encerradas em Itaquaquecetuba, no dia 10 de outubro. 

Antes mesmo do fechamento, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, que não possuem conta corrente no BMB, foram encaminhados para duas agências do Itaú no Centro da cidade para receber seus benefícios, sem nenhum planejamento. A primeira delas, receberá cerca de 600 contas e a outra mais de quatro mil.

 

“Além do banco que fecha sem se importar com seus clientes,  o INSS cometeu uma grave falha ao transferir as contas dos beneficiários para o Itaú sem verificar previamente se a instituição estava preparada para atender adequadamente essa demanda. Essa falta de planejamento resultou em transtornos para um público vulnerável, composto em grande parte por idosos e pessoas com dificuldades de locomoção, que agora enfrentam filas longas, atendimento sobrecarregado e falta de suporte adequado”, pontuou o diretor do Sindicato e funcionário do BMB, Luís Manuel Marques.

 

Em Minas Gerais, com o fechamento da agência 299 do Mercantil, os beneficiários do INSS passaram a ser atendidos pela agência Tupinambás do Itaú (0084), no Centro de Belo Horizonte, que passou a ter lotação em excesso e longas filas na porta de entrada, assim como em Itaquaquecetuba.

 

 Uma reportagem publicada, no dia 7 de setembro, pelo Jornal da Região, de Jundiaí (SP), já havia denunciado o mesmo problema decorrente do fechamento da agência do Mercantil da rua Rangel Pestana, no Centro, ocasionando a lotação da agência do Itaú localizada na avenida 9 de Julho.

 

“O fechamento de agências prejudica a população e funcionários até de outros bancos, que se veem sobrecarregados ao ter que atender, de repente, os clientes que eram atendidos nas unidades fechadas. É um verdadeiro desrespeito o que tem sido feito pelo Mercantil, que tem como público-alvo as pessoas acima de 50 anos”, explicou Vanderci Antônio, coordenador da COE/BMB.

 

Problema generalizado

 

“Mas, infelizmente, este é um problema que não vemos apenas no Mercantil. Os bancos alegam adequação a uma nova realidade de ampliação da digitalização dos serviços bancários, mas, na prática, é redução dos custos para aumentar a rentabilidade e o lucro, em prejuízo de bancários, clientes e usuários”, denunciou o diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região (Seeb/BH) e funcionário do Mercantil, Marco Aurélio Alves. “As tarifas seguem sendo cobradas, mas as pessoas não têm mais onde ser atendidas. A lotação da unidade do Itaú, nesta semana, mostra claramente que as agências fechadas fazem muita falta”, completou.

 

Segundo a reportagem do Estado de Minas, não houve qualquer justificativa aos clientes sobre a mudança no atendimento. Ainda de acordo com o jornal, “o Banco Mercantil esclareceu que a troca de instituições financeiras ocorreu devido ao fechamento da agência 299”, e que “o encerramento das atividades faz parte de um ajuste interno”.

 

 

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/BH e do jornal Estado de Minas

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