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Dia de Luta pelo Saúde Caixa reúne diretoria em agência do Centro de Guarulhos

Pela sustentabilidade do Saúde Caixa, a diretoria do Sindicato d@s Bancári@s de Guarulhos e Região uniu-se a Sindicatos de todo o país para um Dia Nacional de Lutas e foi às ruas mobilizar a categoria e conversar com a população sobre o plano de saúde, pedir o fim do teto de 6,5% do Estatuto Caixa e pela contratação de nov@s trabalhador@s. De branco, diretores e diretoras estiveram na agência 250 do banco, localizada na esquina das avenidas Salgado Filho e Tiradentes. 

 

O banco se mantém intransigente quando o assunto é limitar suas contribuições para o custeio do plano no percentual fixado pelo estatuto da empresa de 6,5% da folha de pagamento, o que acarretaria em um aumento de, em média, 85% nas contribuições feitas pel@s empregad@s, uma atitude descabida que prejudica bancári@s e suas famílias.

 

Além disso, a área de pessoas da Caixa ainda não repassou aos representantes os dados necessários para elaboração do estudo atuarial que será utilizado pela consultoria contratada pela entidade e o movimento Sindical exige que a documentação seja entregue em tempo hábil para apreciação.

 

“Hoje é um dia de luta pelo Saúde Caixa, o que está acontecendo na empresa é muito grave, @s empregad@s não podem ficar sem o plano de saúde, pois ele é um patrimônio da categoria. Além disso, também exigimos mais contratações, @s bancári@s estão sobrecarregados, trabalhando no limite de sua saúde mental”, pontuou Roberto Leite, secretário de Formação e bancário da Caixa.

 

O Saúde Caixa é um plano de autogestão por RH e tem como premissas o mutualismo, o pacto intergeracional e a solidariedade. Pelo acordo vigente, empregad@s da CEF contribuem com 30% dos custos e o banco com 70%, Atualmente a categoria paga uma mensalidade de 3,5% por dependente, mais 0,4% por dependente, com teto de 4,3% do titular.

Mas esse modelo corre riscos com o novo projeto, que prevê:

 

● Teto imposto no estatuto: em dezembro de 2017, o Conselho de Administração da Caixa (com voto contrário da então conselheira eleita pelos trabalhadores, Rita Serrano) alterou estatuto do banco, limitando a sua contribuição para o plano a 6,5% da folha de de pagamento. Esse teto estatutário faz faz com que a participação da CEF não chegue aos 70%. A manutenção desse teto torna inviável o plano para muitos colegas. As projeções
da CƐF trazem aumentos assustadores para o plano: as mensalidades dos titulares passariam para 6,46% em 2024 e 7,25% em 2025, e dos dependentes para 0,74% e 0,83%, respectivamente.


• Projeção atuarial: como a participação da CEF não chega a 70%, está projetado um déficit de R$ 355 milhões no plano de para o ano de 2023.


• Custos administrativos: eram integralmente bancados pela CEF, mas desde 2021, os beneficiários arcam com parte dos custos.

 

“Nós defendemos que as despesas administrativas sejam integralmente pagas pela Caixa e pelo fim do teto de 6,5%, essas atitudes são um desrespeito com aqueles que mantém essa instituição funcionando em sua plenitude. Sem bancári@s não há Caixa, sem Caixa não há Brasil! Lutamos pela valorização d@s empregad@s e pelo direito de tod@s continuarem a usufruir do plano na aposentadoria”, concluiu Leite.

 

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