Delegada destaca a importância do Conecef para a organização dos bancários da Caixa
O Sindicato sd@s Bancári@s de Guarulhos e Região teve a honra de indicar uma bancária de sua base para representar a Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal, a Apcef, no 39º Congresso Nacional d@s Empregad@s da Caixa, o Conecef. Joseli Ranullo esteve presente no Congresso pela primeira vez e conversou com os repórteres da revista da Fenae para compartilhar seus anseios e a importância do Congresso para a organização da luta por direitos.
Confira a reprodução completa da entrevista abaixo, onde nossa colega compartilha suas experiências e a importância desta indicação.
O Congresso Nacional dos Empregados da Caixa está quase chegando a 40 edições. E, em 39 anos de existência, coleciona um legado de debates e encaminhamentos que mudaram o dia a dia dos trabalhadores do banco público. Dos muitos congressos saíram propostas que depois se transformaram em conquistas como uma assistência à saúde mais ampla (Saúde Caixa), a previdência complementar por meio da Funcef.
No primeiro Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), realizado em 20 de outubro de 1985, em Brasília (DF), foi deliberada a realização da primeira greve nacional, que obteve a mudança da jornada que era de 8 horas para 6 horas e o direito à sindicalização.
Ao participar pela primeira vez do Conecef, a delegada representante de São Paulo, Joseli Ranullo, destaca a importância do Congresso para
organização e conquistas de direitos da categoria.
“Queria conhecer mais para poder entrar nessa luta junto com os colegas. Foi de muito aprendizado participar do Congresso”, destacou ela.
O fim do teto que limita os gastos com o Saúde Caixa e a defesa da Caixa 100% pública foram os temas mais marcantes dos debates.
Jose, como é chamada pelos colegas, ingressou na Caixa em 2009 e, desde então, participa das mobilizações dos trabalhadores.
“Sou filiada ao sindicato desde meu primeiro dia como bancária. Sempre entendi o sindicato como uma força a favor do trabalhador. Hoje, tenho certeza de que sem sindicato é muito mais difícil a mobilização e conquista de qualquer categoria. Uma pena poucos entenderem o que o sindicato faz por todos”, avaliou ela.
Para Jose, a melhoria nas condições de trabalho e o combate ao adoecimento são pontos que devem marcar as negociações com o banco na Campanha Nacional 2024. “Hoje um empregado para manter sua função precisa vender, poucos trabalhadores para bater todas as metas que são cada vez maiores, e para os caixas a incerteza da função, esse estresse diário é péssimo para a saúde do empregado”, enfatiza.
Sobre a expectativa para a campanha deste ano, Jose reforça: “sabemos que entregamos propostas possíveis e justas, então a expectativa é sempre boa, mesmo sabendo das dificuldades”.