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Sindicato volta a debater PLR própria, Ranqueamento e segurança com o Mercantil

O Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região, com a presença dos diretores Luis Marques e Rafael Canaveze, juntamente com membros da Comissão de Organização dos Empregados (COE BMB), se reuniu com o Banco Mercantil nesta terça-feira, 16 de julho, para debater Programa Próprio de PLR e outros temas de interesse de funcionárias e funcionários da instituição.

 

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram redução das metas de lucro, que extrapolam, consideravelmente, as metas do ano passado. O Mercantil alegou que se trata de estratégia para crescimento e considerou abaixar em R$ 10 milhões, proposta considerada insuficiente e negada pela COE. Outra reunião será marcada para continuar o debate sobre o tema.

 

Outro assunto polêmico da reunião foi a retirada de vigilância armada dos postos de atendimento avançado (PAAs). O banco usa o argumento técnico da Polícia Federal de que, onde não há movimentação de numerários, como tesouraria e caixas físicos, não há necessidade da vigilância armada. Segundo o Mercantil, os vigilantes destes locais serão retirados gradativamente.

 

Representantes do Sindicato de BH apresentaram pesquisa em que os funcionários de PAAs e Unidades de Negócios se dizem inseguros sem esse tipo de vigilância. O Mercantil não considerou os dados, alegando que não dizem respeito ao banco, já que a vigilância ainda não foi retirada.

 

Rafael Canaveze informou ao Banco sobre o ranqueamento que vem ocorrendo com frequência na base de Guarulhos e Marcio Ferreira, representante do Banco Mercantil na reunião, solicitou que as informações sobre o ranqueamento sejam enviadas para que uma apuração seja feita. De acordo com Ferreira, tal conduta vai contra os valores da instituição.

 

“Nós conquistaremos muitos avanços em benefício da categoria através da luta, não permitiremos abusos, nossos direitos serão respeitados”, pontuou Canaveze.

 

“Visitamos os PAAs do Mercantil, constantemente, e conversamos com bancárias e bancários. Mesmo com a vigilância armada, o sentimento de medo e insegurança é geral. Se com a vigilância está desse jeito, imagine sem ela a que ponto vamos chegar”, denunciou Vanderci Antônio, diretor do Sindicato de BH e coordenador nacional da COE BMB.

 

Marco Aurélio, diretor do Sindicato de BH e funcionário do Mercantil, fez um apelo em relação a segurança de clientes e bancários. “Não é possível que o banco atenda apenas as normas técnicas de segurança e esqueça do principal: que a vida vale mais que o lucro”, ressaltou.

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