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Brasil ultrapassa a marca de 200 mil mortes por Coronavírus

Como um barco à deriva, é assim que o país enfrentando a pandemia contra o Coronavírus. Dez meses após o registro do primeiro falecimento, o Brasil ultrapassou nesta quinta, dia 7, a marca de 200 mil mortes pela Covid-19, com o lamento de 200 mil famílias, sem direito a despedidas e com o descaso de um presidente genocida que nada faz para conscientizar a população e evitar que mais famílias enterrem seus entes queridos. Bolsonaro caminha sobre os corpos das vítimas, se negando a comprar insumos (seringas para aplicação das vacinas) enquanto “os preços não voltarem ao normal”, mas gastando rios de dinheiro com Cloroquina.

 

 

Ainda caminhamos na contramão do planeta, enquanto mais de 50 países já estão vacinando a população e imunizaram 15 milhões de pessoas, os documentos para que a Anvisa aprove o uso da Coronavac no Brasil só foram enviados nesta sexta, dia 8. Tais fatos provam que enquanto outros líderes trabalhavam duro para evitar o crescimento de óbitos, infecções e contavam com as vacinas em estudo, nosso governo incentivou aglomerações, desdenhou da ciência e viu o número de óbitos disparar desde abril do ano passado.

 

 

 

 

 

Em abril, registrávamos 445 mortes, mas fechamos o mês com mais de seis mil, uma média de 185 óbitos por dia. Em maio, esse número subiu para uma média de 700 perdas por dia e em julho já ultrapassávamos a casa do milhar, sem dúvidas o pior mês da pandemia até então. A partir de agosto os números diários começaram a cair e em novembro foi registra o menor número de mortes diárias desde o início da epidemia, com 328 óbitos diários, o que causou uma falsa sensação de segurança nos brasileiros que retomaram a vida social e, consequentemente, as festas, idas a restaurantes e reunião com grande número de amigos.

 

Resultado? O Brasil voltou a registrar mais de mil mortes diárias no início de 2021, sem que nenhuma medida de prevenção fosse anunciada pelos governantes para que as mortes não alcancem a casa dos dois milheiros, é como se a notícia da vacinação por si só fosse capaz de reduzir as contaminações, inclusive com o presidente tomando banho de mar na Praia Grande com aglomeração de apoiadores, um teatro digno de pena. Estamos a deriva!

 

No twitter, a hashtag #impeachmentBolsonarourgente chegou aos trend topics. O Brasil é o segundo país no mundo a alcançar o número, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que juntos somam 7% da população mundial e representam 30% do número de mortes por Covid no mundo. Em comum? Presidentes negacionistas e irresponsáveis.

 

Com sua frase  “vamos tocar a vida”, no meio da pandemia, Bolsonaro ainda lava suas mãos sobre a crise sanitária que atinge o país com tamanha gravidade, mas o faz em uma bacia de sangue, como bem pontuou Lima Duarte em meados de 2020.

 

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