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Bancários do Santander definiram reivindicações específicas

No final do Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, na sexta-feira (8), os bancários aprovaram a minuta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (ACT) da categoria, com alterações pontuais na proposta em discussão com o banco. A minuta aprovada é a mesma que a já está em negociação com o banco, com poucas alterações.

 

“Levando em consideração o mote ‘nenhum direito a menos’, vamos lutar pela manutenção do ACT, com a atualização das cláusulas econômicas. Além disso, estamos negociando a assinatura de um Termo de Compromisso para que o banco negocie previamente com os sindicatos, federações e com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) todas as vezes que for tomar alguma medida para se adequar à nova legislação trabalhista”, explicou Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

 

O banco apresentou uma proposta de regramento do ponto eletrônico que também está sendo analisada pela COE.

 

PPRS

O encontro também aprovou a minuta do acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), que é a mesma assinada nos anos anteriores, considerando apenas a atualização dos valores a serem distribuídos aos trabalhadores.

 

Também fazem parte da renovação do acordo os termos de compromisso do Cabesp (plano de saúde dos funcionários do antigo Banespa) e Banesprev (fundo de previdência dos funcionários do antigo Banespa).

 

Outros eixos de atuação

Os bancários do Santander aprovaram ainda duas propostas de luta a serem apresentadas ao conjunto da categoria durante à 20ª Conferência Nacional dos Bancários, que começa nesta sexta-feira (8), em São Paulo.

 

“Os bancários do Santander vão realizar a luta em defesa da democracia e pela liberdade de Lula, assim como pela redução das taxas de juros e tarifas de serviços bancários. Na conferência, vamos propor que essas lutas sejam encampadas por toda a categoria”, disse Rosani.

 

Fonte: Contraf-CUT

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