Cláusulas econômicas para acordo específico do Santander serão discutidas nesta sexta, dia 23
Representantes do Santander e da categoria bancária se encontram nesta sexta, dia 23 de agosto, a partir das 10h, para discutir as cláusulas econômicas visando a assinatura do Acordo Coletivo Específico para trabalhador@s do banco espanhol.
Como é de conhecimento geral, a instituição tem todas as condições de atender as reivindicações apresentadas pel@s bancári@s, pois tem apresentado crescimento significativo dos lucros graças ao trabalho desempenhado pela categoria.
Apenas nos primeiros seis meses de 2024, o Santander registrou lucro de R$6,18 bilhões, um crescimento de 46,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Resultado expressivo, conquistado mesmo diante da sobrecarga de trabalho, demissões, assédio moral e ao crescimento de clientes.
Mesmo diante de resultados tão surpreendentes, o Santander encerrou o primeiro semestre com 55.091 trabalhador@s, uma redução de 80 vagas em um período de doze meses. Em contrapartida, a carteira de clientes não para de crescer, já que registrou aumento de 3,9 milhões de novas contas em relação a junho de 2023, totalizando 67,2 milhões.
Dia de luta contra as terceirizações – bancári@s do Santander de todo o país se reunirão nesta quinta, dia 22 de agosto, para pressionar o banco a atender as reivindicações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, a ACT, mas também para protestar contra a precarização do trabalho e contratação de mão de obra terceirizada, o que exclui trabalhador@s de compartilharem dos mesmos direitos d@s bancári@s.
Para contestar tal manobra, os Sindicatos realizarão um Dia Nacional de Lutas pelo fim da terceirização, sob o mote “Se trabalha no banco é bancário!”.
Em Guarulhos, a diretoria visitará agências nos principais pontos da cidade para cobrar o Santander a proteção do emprego, dos direitos e para que terceirizad@s sejam contratados com todos os direitos que a categoria bancária possui.
Um dos principais alvos dos protestos deve ser o Santander, que tem transferido setores inteiros do banco para outras empresas do mesmo grupo, onde os trabalhadores continuam desenvolvendo as mesmas atividades, mas sem a proteção da Convenção Coletiva de Rrabalho (CCT) dos bancários.
Nas postagens que forem feitas nas redes sociais sobre o Dia Nacional de Luta, a orientação é usar a hashtag #TerceirizaçãoNão.
*Com informações do SEEB RJ
